Criada pelo artista mexicano Gilberto Esparza, a planta nômade é metade máquina, metade vegetal e usa água de rios contaminados como fonte de energia, de acordo com o artista. Por meio de um processo de célula combustível microbiana, os elementos contidos na água viram energia para alimentar os circuitos do robô. O excedente serve de alimento para parte viva da planta.
No organismo, planta, robô e microorganismos vivem em simbiose. Ele faz parte de um conjunto de obras do artista que busca levantar temas como meio ambiente e conservação. Esparza conta ao site We Make Money Not Art que iniciou seu trabalho desenvolvendo robôs autônomos que pudessem sobreviver em espaços urbanos. Descobriu pesquisas sobre célula combustível microbiana e deciciu aplicar esses conceitos a um projeto que envolvesse poluição de rios. Depois de visistar a comunidade mexicana de El Salto, que sofre muito com o problema, resolveu fazer do local uma instalação para sua arte.
O artista conta que a proposta foi bem recebida pelos moradores próximos às regiões por onde passou, por tratar da relação entre homem e natureza. Atualmente a obra está exposta no Laboral, um Centro de Arte e Criação Industrial em Gijón, na Espanha até o dia 7 de junho. A obra, admite o artista, não tem a intenção de ser um mecanismo com funcionamento eficiente. Foi feita apenas para demonstrar, artisticamente, um conceito.
Aqui no Brasil, esse tipo de máquina faria muito sucesso em algumas cidades! Bem que os técnicos de plantão poderiam já ir pensando numa maneira, uma forma de utilizar essa mesma tecnologia que o Gilberto empregou. Máquina para auxiliar o homem em situações catastróficas.
Fonte: Galileu
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